Linhas, cores, volumes... são elementos que nos chamam atenção quando apreciamos obras de arte. Logo depois interpretamos o que a obra tem a dizer.
Ler é atribuir significados a algum texto ou à algo.
Daí eu te pergunto:
É possível ler o amor?
É possível que o amor seja uma obra de arte?
Demorei alguns anos para entender que era uma artista. Custei aceitar que cada clique seria lido por alguém, seria exposto, seria pendurado em paredes para ser apreciado.
A cobrança de "compor algo bonito" me atormentou até eu descobrir que eu só precisava perceber o que seria fotografado para transcrevê-lo em fotografia.
Se eu vejo amor, retrato-o.
Se eu vejo cumplicidade, retrato-o.
Se eu vejo beleza... ah, que maravilha, que fácil compor isso em um retângulo!
Quando verdadeiro, o amor se emoldura sozinho e sua leitura passa a não depender só de quem o retratou.
O que mais desejo é que olhos cheios de amor estejam prontos para mergulhar dentro de cada fotografia que faço.
Desejo que o Rafa continue olhando para Fran do jeito que olha.
Que a deseje para sempre do jeito que a deseja.
Que ela continue transparecendo segurança quando está envolvida nos braços do seu marinheiro.
A beleza desses dois é notória, assim como o amor que os compõe.
Claro que foi fácil compor cada fotografia com esse cenário e com a beleza deles... mas garanto que o melhor de tudo foi entender que artista mesmo foi Deus que inventou o tal do amor.
Somos muito mais bonitos quando encontramos alguém que sabe ler o que temos de melhor.
Fran e Rafa,
Obrigada por enriquecer nossa galeria de artes!
Obrigada por serem lindos por dentro e por fora!
Obrigada por nos escolher para emoldurar o início da história de vocês.
Foi lindo ler esse amor!
<3